A última sexta-feira (23), deve ser esquecida por parte do governador Flávio Dino (PCdoB). Em um só dia, o comunista sofreu duras derrotas. Primeiro, houve uma tentativa de intromissão na escolha dos empresários quanto ao nome do novo presidente do Sebrae pelos próximos quatro anos, logo em seguida foi na OAB, que os advogados não permitiram que força da máquina estadual ditasse quem deveria comandar a entidade pelos próximos três anos.
No Sebrae, o nome de Raimundo Coelho, presidente da Federação de Agricultura do Estado do Maranhão, já estava escolhido pela classe empresarial e pelo atual presidente do órgão, Edílson Baldez, para sucede-lo, desde o mês de outubro. No entanto, o governador Flávio Dino criou um interesse repentino e tentou forçar a eleição de Simplício Araújo para o posto. Os empresários não aceitaram a intromissão e não permitiram nem a indicação de Sérgio Sombra, presidente da Jucema, para ocupar um cargo na direção.
Na OAB foi outro grande desgaste. Derrotado em 2015, Flávio Dino colocou toda sua artilharia, seja secretários, deputados, assessores e até a mídia alinhada ao Palácio dos Leões, para tentar derrotar Thiago Diaz e garantir a eleição de Carlos Brissac, indicado por Mário Macieira, seu ex-sócio. Mais uma vez, os advogados disseram não ao comunista e deram mais três anos para o atual presidente.
As duas derrotas tem uma simbologia para Flávio Dino, que apesar da grande vitória nas urnas, obtida em outubro desse ano, mostra que o comunista não é unanimidade e nem vai tomar controle de todos os poderes do estado do Maranhão.
Por Diego Emir
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