terça-feira, 23 de outubro de 2018

FILHO DO MINISTRO DE TEMER É ASSESSOR ESPECIAL DO GOVERNO DE FLÁVIO DINO, COM SALÁRIO DE 1O MIL REAIS

Completamente desconhecido no Maranhão, Bruno Jungmann atua no pomposo cargo de assessor especial de apoio institucional da Secap

Bruno Jungmann ocupa o cargo de assessor especial de apoio institucional no governo Flávio Dino

O governador Flávio Dino ficou conhecido durante a campanha por culpar o presidente Michel Temer (MDB) pelos números ruins da economia do Maranhão nos últimos quatro anos. O governador também usa suas redes sociais constantemente para criticar o presidente. As críticas, ao que tudo indica, não se expandem aos homens fortes da Presidência da República. Bruno Jungmann, filho do ministro Raul Jungmann (este do PPS, mesmo partido de Eliziane Gama), é assessor especial no governo Flávio Dino. Mesmo não residindo em São Luís, o jovem recebe um salário de cerca de R$ 10 mil.

Raul Jungmann ficou conhecido nacionalmente por ser, além de ministro da Segurança Pública do governo Michel Temer, um dos grandes defensores do presidente. Jungmann foi um dos poucos ministros que decidiu não deixar o cargo para disputar mandato eletivo nas eleições de 2018.

Site do governo do estado atesta vínculo de Bruno Jungmann e seus vencimentos.

Completamente desconhecido no Maranhão, o filho do ministro, Bruno Costa Jungmann, foi nomeado no dia 02 de abril de 2018 para o pomposo cargo de “assessor especial de apoio institucional”. O cargo é vinculado a Secretaria de Estado da Comunicação Social e Assuntos Política (SECAP), atualmente coordenada pelo secretário Márcio Jerry. O assessor custa aos cofres públicos cerca de R$ 10 mil por mês. Até agora o filho do ministro de Michel Temer já recebeu do governo Flávio Dino cerca de R$ 70 mil.

                               

Essa não é a primeira vez que Bruno Jungmann protagoniza nomeações consideradas estranhas. No ano passado uma nomeação no para um cargo comissionado no MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), de Gilberto Kassab. Até o salário era semelhante aos vencimentos recebidos no governo Flávio Dino, cerca de R$ 10 mil.
Após a publicação da denúncia, Bruno foi exonerado do cargo.
O Estado entrou em contato com o Governo do Estado e com o próprio Bruno Jungmann para saber detalhes de sua nomeação, que tipo de serviço ele presta ao povo do Maranhão, onde trabalha e qual sua carga horária.
Até o fechamento da matéria não se obteve resposta. Assim que que o governo e Bruno se manifestarem, a matéria será atualiza com a versão dos dois.

Fonte: A ESTADO 


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