A morte de uma idosa de 65 anos, na porta de um hospital estadual em Pinheiro – por falta de hemodiálise (reveja) -, expõe um inconveniente verdade sobre o comando da Secretaria de Estado da Saúde (SES): a atual gestão não consegue efetivamente concluir nos prazos determinados obras que recebeu praticamente prontas.
No caso de Pinheiro, bastava ao governo cumprir o que prometera.
Em meados de 2017, equipes da SES e a da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) visitou obras do Centro de Hemodiálise de São Luís.
Na ocasião, segundo material oficial do Governo do Estado (leia aqui), anunciou-se que em dezembro daquele mesmo ano tanto a unidade de São Luís, quanto as de Pinheiro e São José de Ribamar, estariam prontas.
“Até o final do ano, as cidades de Pinheiro, São José de Ribamar e São Luís contarão com novos Centros de Nefrologia e Hemodiálise”, dizia o Executivo.
Em tom de exaltação, o próprio secretário da Saúde, Carlos Lula, anunciava o fim da “peregrinação de pacientes do interior para a capital”.
“Ao ampliar o número de centros, abrimos vaga no leito de UTI e acabamos com a peregrinação dos pacientes do interior para a capital”, declarou.
Mas não ampliaram nada. E, agora, após a morte da idosa, a SES diz que inaugurará o Centro de Hemodiálise no final deste mês.
Tarde demais. Como também foi tarde demais para aqueles pacientes de Arari, que morreram na estrada, a caminho da hemodiálise em São Luís (relembre).
Por gilbertoleda
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