Espaço, destruído totalmente pelo fogo, não dispunha de recursos suficientes para manutenção e segurança, o qual tem como gestor de finanças um militante comunista
Pelo menos dois dos gestores públicos apontados como culpados pelo incêndio que destruiu completamente o acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, tragédia que abala o país deste ontem, tem ligação direta com Partido Comunista do Brasil (PCdoB), partido que nos dias de hoje tem como maior expoente o governador do Maranhão, Flávio Dino, que concorre à reeleição. Tratam-se dos pró-reitores de Graduação e de Desenvolvimento e Finanças da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição que tem a atribuição de repassar recursos para a manutenção do museu.
Um dos agentes públicos diretamente envolvidos no episódio filiados à sigla comunista é Eduardo Gonçalves, pró-reitor de Graduação da UFRJ. O outro é Roberto Gambine Moreira, que exerce o cargo de pró-reitor de Desenvolvimento e Finanças da universidade. Ambos ocupam posições hierárquicas estratégicas, sendo que o segundo é quem controla as receitas e despesas da instituição de ensino superior.
Com uma simples caneta, Gambine poderia ter evitado o trágico fim do acervo do museu, que levou consigo parte expressiva da história do Brasil. Escassez de recursos à parte, já é sabido que a gestão da UFRJ priorizou outros investimentos, como a instalação de uma rádio FM, em vez de manter regulares os repasses de verbas para a manutenção do prédio secular e dos milhares de itens ali guardados.
Os dois gestores filiados ao PCdoB, principalmente o da área de finanças, certamente tiveram poder de decisão para que fosse dado destino diferente aos recursos captados pela universidade, inclusive reservando parte do montante à manutenção e à segurança do museu. Agora, após a tragédia, cabe, no mínimo, uma explicação sobre tamanho descaso.
Resultado da incompetência e da omissão, o incêndio que destruiu o acervo do Museu Nacional e varreu parte significativa da história brasileira tem entre os principais culpados aliados de Flávio Dino, que segue à risca a linha de um partido político cuja influência se dá sempre para o mal.
Por Daniel Matos
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