As denúncias que pesaram para a condenação de Ricardo Murad, por abuso de poder nas eleições de 2012, são consideradas “fichinhas” frente as que fundamentam a condenação do governador comunista, também por abuso de poder político só que nas eleições de 2016, quando o Flávio Dino usou e abusou eleitoreiramente do programa “Mais Asfalto” para beneficiar candidatos-aliados naquele pleito.
O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) rejeitou ontem, 21, um recurso do ex-deputado Ricardo Murad (PRP) e manteve a inelegibilidade do candidato a deputado federal por oito anos – a contar da eleição de 2012.
O ex-secretário de Saúde avisou pelas suas redes sociais que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Quem pode estar caminhando para o mesmo fim é o governador Flávio Dino (PCdoB), já condenado em primeira instância após decisão da juíza Anelise Reginato, da 8ª zona eleitoral de Coroatá, decisão essa considerada, por juristas respeitados como Abdon Marinho, “bem fundamentada” ressaltando ainda achar “pouco provável que ele[Flávio Dino] reverta quando da discussão de mérito”.
As denúncias que pesaram para a condenação de Ricardo Murad, por abuso de poder nas eleições de 2012, são consideradas “fichinhas” frente as que fundamentam a condenação do governador comunista, também por abuso de poder político só que nas eleições de 2016, quando o Flávio Dino usou e abusou eleitoreiramente do programa “Mais Asfalto” para beneficiar candidatos-aliados naquele pleito.
O próprio Tribunal Regional Eleitoral no Maranhão (TRE-MA) emitiu nota oficial confirmando que sentença da juíza Anelise Reginato é pela “sanção de inelegibilidade para as eleições que se realizarão nos 8 anos subsequentes às Eleições de 2016”.
“Impedimentos no futuro”
A situação de Flávio Dino é tão delicada do ponto de vista jurídico, que o desembargador José de Ribamar Castro, membro da Comissão de Juízes Auxiliares do TRE-MA, reconheceu que: “hoje efetivamente pesa contra o aludido pré-candidato uma condenação de inelegibilidade que, embora momentaneamente ineficaz, pode no futuro acarretar um impedimento da sua capacidade eleitoral passiva”.
O fato é que podemos estar diante de uma espécie de “Efeito Orloff”, onde Flávio Dino é o Ricardo Murad amanhã.
É bom o comunista colocar as barbas de molho.
Ou se preferir, o bucho.
Fonte: Robert Lobato
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