Alunos enviaram ao blog do John Cutrim uma série de questionamentos à reitoria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) sobre o edital de vagas ociosas lançadas pela instituição de que deixa de fora o curso de Medicina.
Estranhamente, enquanto o Brasil possui metade do número de médicos que efetivamente necessita, enquanto o país importa profissionais cubanos, a Universidade Federal do Maranhão – UFMA parece ir à contramão ao não ofertar vagas ociosas no curso de maior concorrência na instituição.
Neste ano, a Universidade lançou mais um edital oferecendo vagas ociosas com exceção do curso de medicina – mais uma vez – muito embora a resolução de numero 1.175 do CONSEPE determine a obrigatoriedade da disponibilização dessas vagas.
Contudo, ao pesquisar a disponibilidade em cada campus, observam-se turmas parcialmente preenchidas devido à alta evasão no curso de Pinheiro, assim como no campus de Imperatriz e São Luís.
O que mais nos impressiona é que, ao pesquisar a disponibilidade de vagas nas turmas de cada campus existe altos índices de evasão assolando a instituição nos últimos semestres.
Diante de tal situação, centenas de estudantes se uniram e realizaram uma série de denúncias ao Ministério Público Federal (MPF), obtendo como resposta o arquivamento do caso, devido à “incapacidade, por parte da UFMA, de comportar os alunos”. Dessa forma, inúmeras indagações são fomentadas:
- Se a Universidade não tem como receber os discentes, por qual motivo ocorreu a chamada regular do SISU em 2018?
- O que tal órgão está fazendo com o dinheiro dos "alunos fantasmas", já que a verba do MEC vem todo semestre, justamente para dar o aparato necessário às turmas?
A partir dos argumentos supracitados, a sociedade precisa de uma resposta plausível e o MPF tem que se posicionar de forma firme para que o manto da injustiça não prevaleça mais uma vez nas condutas da Reitoria da UFMA . Isso é o que a sociedade espera!
Conf
Por John Cutrim
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