“ A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça “ (Aristóteles).
Considerando o debate e o resultado do Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores, realizado no dia 27.07.2018, sexta feira passada, e com base no debate e encaminhamento ali deliberado temos as seguintes considerações sobre a mencionada atividade:
01 – nenhuma das intervenções dos presentes se manifestou contrária a política de aliança com a coligação e reeleição do Governador Flávio Dino;
02 – todas as manifestações verbal ou escrita da pré-candidatura ao Senado Federal de Adriana Oliveira, sempre foram pautadas na reeleição do atual governador e com participação na chapa majoritária, conforme decisão do Congresso Estadual do PT de 2017;
03 – a condução da coordenação da mesa, de forma atropelada e com manobras, apresentou para votação do plenário “a pré-candidatura X a coligação”, fazendo entender que quem votasse em uma proposta estaria contra a outra;
Considerando a grave crise política, econômica e social que o país atravessa, o estado de exceção que estamos vivendo, a fragilidade de nossa democracia, situações de manipulação são extremamente desnecessárias no campo democrático e popular, “a paz se possível, mas a verdade a qualquer preço” (Martinho Lutero).
Não tem como explicar o fato de petistas na defesa de quaisquer que sejam os interesses se posicionarem contra o fortalecimento do partido, intervindo contra uma candidatura de uma mulher negra, quilombola, trabalhadora rural e de esquerda, construída pelas bases com apoio de mais de 40 entidades sociais, sindicais, de jovens e de mulheres.
A Secretaria de Mulheres do PT encaminhou o que a maioria das mulheres decidiram, que não aceitam uma militante do Golpe político jurídico e midiático que retirou da presidência da república uma mulher - Dilma Rousseff - legitimamente eleita com mais de 54 milhões de votos. Um golpe marcado pelo machismo, misoginia e patriarcado, que continua promovendo prejuízos para os trabalhadores e soberania da nação.
As mulheres investiram em um novo projeto de partido onde a paridade não seja apenas jogo de palavras e lutaram muito para que uma mulher, militante de esquerda e dos movimentos sociais e sindicais compusesse a chapa do Governador Flavio Dino.
Adriana Oliveira era pré-candidata do PT-MA ao senado |
É lamentável que não tenha sido compreendida uma das poucas oportunidades de construção da participação efetiva de mulheres e dos movimentos sociais neste processo eleitoral.
As mulheres petistas não sofreram derrota, menos ainda a valente e valorosa companheira Adriana Oliveira.
Derrotados foram aqueles que mais uma vez apostaram na incapacidade de apresentarmos um projeto que no momento combata as candidaturas da direita golpista, mas que também num futuro próximo nos possibilite sermos a alternativa de poder em nosso estado com a projeção de novas lideranças.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jesus Cristo).
Assinam:
Ednalva Alves Lima – Secretária Estadual de Mulheres do PT
Thaizia Ramalho – Secretária Municipal de Mulheres do PT
Maria Adriana Oliveira
Jucelina Ramos Vale
Maria Júlia Reis Nogueira
Josélia Maria de Alencar Nogueira
Pétala Adrianne Pinto Monteiro
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