Por Jorge Aragão
De O Estado – O prefeito reeleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), declarou ontem, durante entrevista ao jornalista Jorge Aragão, no programa Panorama, da Rádio Mirante AM, que acredita na efetivação da metropolização da Grande Ilha nos próximos quatro anos.
A avaliação positiva decorre do fato de que os prefeitos eleitos nos quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís estão no mesmo campo político, liderado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
Durante sua participação no programa, o pedetista citou uma reunião já marcada pelo comunista, para a próxima semana, e destacou que a oficialização das parcerias entre as cidades deve ocorrer a partir da criação de uma agência e de um fundo metropolitanos.
“O governador Flávio Dino provavelmente estará reunindo os prefeitos na semana que vem, já tratando sobre o tema. Nós temos hoje uma lei que disciplina o tema e, em breve, será cria a Agência Metropolitana e, depois, a Fundo Metropolitano e creio que conseguiremos avançar neste tema tão importante para a cidade”, disse.
Na entrevista Edivaldo também se dirigiu aos eleitores do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) – derrotado por ele no 2º turno da eleição na capital – e pediu união pela cidade.
“Parte da população, do eleitorado, não votou em mim, mas gostaria de conclamar a unidade, creio que a palavra é unidade. Tanto os que votaram, quanto os que não votaram, espero que possamos estar unidos pela continuidade da construção da cidade São Luís. Que a gente possa estar juntos pelos próximos quatro anos”, reiterou.
Reforma – O prefeito também comentou a possibilidade de reforma administrativa no segundo mandato e a relação com a Câmara Municipal, que já tem os bastidores em ebulição por conta das articulações para a eleição da nova Mesa Diretora.
Nos dois casos, Edivaldo foi evasivo. Sobre mudanças no secretariado, disse que ainda não é hora de tratar do tema.
“Em relação a reforma, esse não é o momento de tratar, esse o momento de trabalhar, de continuar o trabalho pela cidade. A eleição acabou e agora é hora de pensar 24h na cidade”, afirmou.
Já em relação à eleição para a presidência do Legislativo municipal, o discurso foi protocolar. “O prefeito não se mete em eleição da Câmara de Vereadores”, comentou ele, avocando a independência entre os Poderes.
“Os Poderes são independentes e a Câmara Municipal tem 31 vereadores que vão saber decidir qual o melhor caminho”, finalizou.
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