domingo, 16 de outubro de 2016

Relatório apresentado ao Ministério Público Federal mostra que Eduardo Braide mentiu




Por Luís Cardoso

Ontem, pela manhã, na sabatina da TV Difusora, o candidato a prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PMN) desafiou jornalistas a mostrarem relatório que comprovasse que durante sua gestão à frente da presidência da Caema, as praias de São Luís não tinha condições de balneabilidade. Como ninguém soube contestar, Braide saiu bem na entrevista, dando a entender que os jornalistas estavam com “invenções”. O Blog do Luis Cardoso mostra agora que o candidato mentiu, como já fez de outras vezes com a firmeza de quem fala a verdade.
Em 2005, exatamente na gestão de Eduardo Braide na Caema, a Prefeitura de São Luís, administrada por Tadeu Palácio, enviou para o Ministério Público federal um laudo de inspeção sanitária, através da Secretaria Municipal de Saúde, em que mostrava o lançamento de esgotos de residências, clubes, bares e restaurantes nas águas da Ponta d`areia e Olho D`água, contaminando ainda os rios Pimenta, Calhau e Jaguarema.
Portanto, não havia condições de balneabilidade nas principais praias de São Luís. E em 2006, quando Braide ainda havia deixado a presidência da Caema, a Justiça Federal condenou a empresa a implantar sistema de coleta e tratamento de esgoto, obrigando “a despoluir os corpos hídricos atingidos pela degradação ambiental”. No ano seguinte, 2007, a sentença transitou em julgado. A Balneabilidade é determinada a partir da quantidade de bactérias do grupo coliforme presente nas águas.
E o que fez o gestor Braide naquele período? Nada. Nadica de nada. Como a Caema não comprovou que estava trabalhando para despoluir as praias através da recuperação do sistema de esgotos da capital, aí veio a condenação pela Justiça Federal.
Portanto, o candidato Eduardo Braide, mais uma vez, levou todo mundo na goela, no grito, como sempre tem feito, principalmente, nos debates. E antes que ele diga que o blog falta com a verdade, informo que boa parte do texto aqui foi extraído da matéria enviada pelo Ministério Público Federal aos veículos de comunicação da cidade.

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