Por Jorge Aragão
É natural que o índice de rejeição de quem está no Executivo, principalmente buscando a reeleição, seja o maior entre os candidatos, afinal o cargo gera o desgaste.
Entretanto, até esses números começam definitivamente a melhorar significativamente para o prefeito Edivaldo (PDT), enquanto que a candidata Eliziane Gama (PPS) vive exatamente o processo inverso, já que sua rejeição vai aumentando assustadoramente a cada pesquisa.
No levantamento de abril da Escutec, a rejeição de Edivaldo beirava os 40%. Já em julho, houve uma queda acentuada e a rejeição diminuiu para 33,3%. No levantamento deste sábado, feito pelo mesmo instituto, a rejeição seguiu diminuindo e hoje é de 32,3%.
Na contramão está a deputada federal Eliziane Gama. Mesmo sem jamais ter ocupado um cargo no Executivo, apenas no Legislativo, Eliziane vai observando, principalmente após a aliança com o ex-prefeito João Castelo, a quem ela chamava de “Caostelo” aumentar assustadoramente.
Em abril, antes da aliança com “Caostelo”, a rejeição de Eliziane era insignificante, beirava a casa dos 3%. Já em julho, depois da aliança concretizada, o desgaste começou e a rejeição subiu para 10,6%. Na pesquisa deste sábado, os números subiram quase na mesma proporção e a rejeição já alcançou 17,3%.
Vale observar que tamanha contradição ainda nem foi explorada pelos demais candidatos, apenas questionada na imprensa, o que deverá ser no horário eleitoral. Além disso, até o momento Eliziane, assim como os demais candidatos, com exceção do prefeito Edivaldo, estava na função de pedra, mas com o início da campanha, todos serão também vidraça e a rejeição tende a aumentar.
O levantamento, contratado pelo jornal O Estado do Maranhão, foi registrado no dia 30 de julho, sob o protocolo MA-09198/2016. A pesquisa foi feita entre os dias 03 e 05 de agosto, ouvindo 1000 eleitores, com margem de erro de 3,1% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
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