Prefeitura de São Luís realiza roda de conversa sobre o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo

Por Agência São Luís de  Notícias

Prefeitura de São Luís realiza roda de conversa sobre o Dia Nacional de Denúncia contra o RacismoA Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), promoveu, nesta terça-feira (17), uma roda de conversa sobre o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo, na Biblioteca Municipal José Sarney, no Bairro de Fátima. Após a fundação do Movimento Negro Unificado (MNU), em 1978, a data de 13 de maio foi escolhida como o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo.

Participaram do debate, 50 alunos do 3º ano da Unidade de Ensino Jorge Dino, que puderam dialogar com os palestrantes Paulo Roberto Dumas, secretário de Direitos Humanos, Cidadania e Igualdade Racial da Unegro; Marinilde Martins, assessora de educação, representando a Secretaria de Igualdade Racial; e Jairon Sousa, do Conselho Municipal das Comunidades Afrodescendentes.

A diretora da Biblioteca Municipal, Rita Oliveira, destacou a importância do debate sobre o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo no ambiente escolar. "Aqui na biblioteca, os estudantes podem ter o contato com os livros e resgatarem a importância dessa população para a história do nosso país, que forma mais 52% da nossa população", disse.

Para Marinilde Martins, as políticas de ações afirmativas precisam ser praticadas nas instituições de ensino para promover a igualdade e maior liberdade para todos. "A Lei 10.639 inclui nos currículos das escolas públicas e privadas a necessidade de trabalhar os conteúdos da história da cultura africana e afrobrasileira dentro da sala de aula. Assim, revertendo a representação do negro na nossa história, fazendo com que a nossa educação seja menos eurocêntrica, apresentando as contribuições e a participação desses povos para a construção do nosso país", afirmou a assessora de educação.

Ainda pela manhã, os jovens assistiram a dois vídeos-documentários e cantaram músicas que relembraram a luta do povo negro no nosso país. "Somos uma humanidade ainda muito preconceituosa e nós temos que mudar isso e deixar de tratar as pessoas com preconceito", relatou a aluna Iasmin Nayane, do 1º ano da Escola Jorge Dino.