Por: Luís Cardoso
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| Prefeito de Monção, João de Fátima |
O furto de energia elétrica é um dos crimes com maiores incidência do estado do Maranhão, a prática vem sendo cometida por vários gestores municipais que tentam se beneficiar mantendo energia nos órgãos ligados a prefeitura através de ligações clandestinas.
Na cidade de Monção, região do Vale do Pindaré não é diferente o prefeito João de Fátima adotou a modalidade e é possível constatar as irregularidades em diversos órgãos, principalmente em postos de saúde.
Nas unidades de saúde dos bairros Palmeirinha, Bairro de Fátima, UBS do povoado Mata Boi é possível detectar o roubo de energia.
Essas unidades foram construídas com recursos do Governo Federal e inauguradas no dia 16 de julho de 2015 no aniversário da cidade. Ocorre que as unidades foram inauguradas sem equipamentos, o que é de competência da prefeitura e até hoje não são oferecidos serviços para a população devido à falta de equipamentos.
Desde o mês de julho, o prefeito mandou “ligar a energia” direto de postes, a famosa gambiarra.
Na unidade de Mata Boi, existe um medidor de energia cuja unidade consumidora pertencia a uma casa que ficava no local onde foi construída a unidade de saúde o que causou enormes prejuízos para a verdadeira titular da unidade consumidora. Um verdadeiro absurdo!
Agora o que chama à atenção é que no final do mês passado o prefeito da cidade foi processado por conta de débitos de quase meio milhão de reais com a Cemar, sendo alvo de ações do Ministério Público devido os prejuízos causados ao erário. A ação foi baseada também na inadimplência e no pagamento de multa.
Vários protocolos de denúncias de fraude de energia já foram feitos na agência da Cemar no bairro do Cohafuma, agora cabe aos órgãos competentes averiguar a situação de perto e ver o que está ocorrendo na cidade.
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