Por:G1
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já estão em greve há 77 dias no Maranhão, decidiram pela continuidade da paralisação em assembleia geral, realizada na manhã desta terça-feira (22)
De acordo com o servidor, José Marques Jr., a proposta que foi encaminhada pelo o Governo Federal ainda não atende todas as exigências da categoria, que reivindica um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual nos próximos quatro anos, além de melhorias nas condições de trabalho e atendimento ao público. “Infelizmente a proposta encaminhada pelo o Governo Federal nessa semana ainda apresenta alguns impasses que pudessem pôr fim a greve”, explicou.
Ele diz que dentre todas as dificuldades selecionadas pelos servidores, a que mais chama a atenção é a que diz respeito sobre a reposição nos dias em que ocorreu o movimento grevista. “Hoje o principal problema que nós encontramos é a reposição das horas, dos dias parado”.
José Marques Jr. acrescenta que, a ideia do Governo de querer que os servidores reponham os dias perdidos com mais horas de trabalho é considerada inviável e afirma que a realização de mutirões seria uma boa saída para as duas partes. “O governo quer que a reposição seja feita em horas e isso faria com que nós levássemos, mais ou menos, oito meses trabalhando 10 horas por dia para que pudesse haver a reposição das horas e a categoria entende que a melhor forma de repor o tempo parado e desrepresar os atendimentos que ficaram nesse período seria através de mutirões”.
Nesta quarta-feira (23), a partir das 8h, acontecerá um ato público, na Praça Deodoro, em São Luís, onde estarão presente os servidores do INSS e também de outras categorias federais. “Nós vamos realizar amanhã um ato público dos servidores na Praça Deodoro, e ele será em frente à Biblioteca Pública, na Praça Deodoro. Além da gente, estarão também no local outras categorias que vão se unir a gente”, finalizou.
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