O deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) tem voltado à cena pela exposição ácida de seus pensamentos políticos. Ao que parece, assim como em outros partidos, existe uma crise interna no PSB, na qual busca-se a legitimação do poder. Na noite da última terça-feira, dia 28, o deputado do PSB concedeu entrevista a um programa de uma emissora de TV local e levantou polêmicas em torno da relação do senador Roberto Rocha (PSB) com o seu partido.
O deputado foi questionado a respeito da possibilidade de o companheiro de partido ser o candidato a prefeito de São Luís. Entre outras respostas, Zé Reinaldo afirmou que Roberto Rocha não conhecia a história do PSB. “Ele (Roberto Rocha) não conhece a história do PSB, ele passou a vida toda no PSDB”, disparou.
José Reinaldo foi mais além e afirmou que o senador, que é presidente do diretório municipal da legenda em São Luís, não tem contato com o partido. “Roberto Rocha não tem contato com o partido, ele se isola”, declarou.
Entre os possíveis candidatos a prefeito de São Luís pelo PSB figuram o senador Roberto Rocha e o secretário de Ciência e Tecnologia, Bira do Pindaré, que é vice-presidente do diretório municipal do PSB de São Luís.
O senador Roberto Rocha (PSB) afirmou que a discussão está vencida, que não há mais o que se comentar e que ele jamais decidiria sozinho sobre as candidaturas em São Luís. “Zé Reinaldo tá com a síndrome do Barrichello. Ele chega atrasado e fala sobre um as-sunto vencido, amplamente desmentido, inclusive, pelo áudio da entrevista que dei, onde jamais afirmei que eu decidiria autocraticamente sobre candidaturas em São Luís. Então, como a premissa da declaração dele é falsa, tudo o mais é errôneo e não me cabe comentar”, afirmou.
Sobre a possibilidade de concorrer como prefeito de São Luís, Roberto Rocha declarou nunca ter afirmado que concorreria, mas também não descartou a hipótese. “Eu não postulei e não me movimento como pré-candidato. Apenas respondi que não descarto a hipótese, como é natural da lógica política. O partido, felizmente, tem um plantel de primeira linha de nomes com condições para se tornarem viáveis como candidatos”, disse.
Consenso
Em relação ao futuro do partido, o senador ressaltou que a candidatura própria faz parte de estratégia da legenda. “A tese da candidatura própria atende à estratégia de crescimento nacional do partido e tem amplo consenso. Alianças são praticamente um imperativo em eleições majoritárias e estaremos abertos para discuti-las com outros partidos que queiram juntar forças conosco”, destacou.
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