Por: Luis Nassif Online
Seis em cada dez líderes empresariais que comandam negócios inovadores consideram que o grau de inovação no Brasil deixa a desejar, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) junto a cem executivos – responsáveis pela tomada de decisão nas companhias que realizam projetos inovadores. Quando a pesquisa questionou a opinião deles sobre este tema, 54% responderam que o grau de inovação da indústria brasileira é “baixo” e outros 8% responderam “muito baixo”; 35% afirmaram “nem alto, nem baixo” e apenas 3% classificaram como “alto”.
De acordo com os empresários que consideram o grau de inovação “baixo” ou “muito baixo”, o principal motivo é que o Brasil está atrasado em relação a outros países, reflexo de defasagem tecnológica acumulada ao longo dos anos, o que leva a indústria a importar ou copiar o que é feito em outros países. De acordo com os entrevistados, falta cultura de inovação nas empresas brasileiras em geral. Eles também elencaram como entraves a falta de políticas de incentivo, a dificuldade de interação entre empresas e universidades e o baixo nível de educação dos profissionais.
Em relação à fatia do orçamento destinada a atividades inovadoras, a pesquisa revela que as empresas de grande porte investem mais que as pequenas e médias. No primeiro grupo, a maioria (37,5%) destina mais de 5% do orçamento à inovação; 10% indicam que o investimento está entre 3% e 5% do faturamento; em outros 27,5% o percentual é entre 1% e 3%. No segundo grupo, 21,7% apontam que mais de 5% do faturamento vai para inovação; 16,7% afirmam que fica entre 3% e 5% e a maioria (31,7%) dizem que o percentual está entre 1% e 3%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário