Na última quarta-feira, 30 de outubro, vários estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) relataram mal-estar depois de almoçarem no Restaurante Universitário (R.U) do Campus Bacanga. No cardápio do dia estava carne suína, que, além de desagradar a muitos, gerou uma série de queixas sobre a qualidade da comida e levantou preocupações quanto à segurança alimentar do local.
Nos últimos dias, o blog tem recebido via WhatsApp, nos grupos de estudantes da UFMA, e temos visto no Instagram de reclamações (como o Spotted), relatos de situações complicadas envolvendo o Restaurante Universitário. As denúncias indicam problemas de qualidade da comida, insuficiência nas porções de proteína e, em alguns casos, até mesmo sintomas de mal-estar entre os usuários, incluindo não apenas estudantes, mas também professores e funcionários.
A empresa responsável pela alimentação, P.J. Refeições Coletivas, administra um dos contratos mais vultosos entre as terceirizadas da UFMA, próximo a R$ 15 milhões, sob a supervisão do pró-reitor responsável pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES). Contudo, os relatos indicam uma desconexão preocupante entre o investimento e o serviço oferecido. Os alunos frequentemente questionam a baixa qualidade da alimentação, a apresentação dos alimentos e o desperdício de comida, que muitas vezes é vendido como restos para criadores de animais em bairros vizinhos, enquanto estudantes enfrentam dificuldades para acessar refeições de qualidade.
O cenário piora com a falta de resposta da administração. Estudantes, professores e funcionários já expressaram seu descontentamento várias vezes, mas dizem que a gestão não tem dado atenção às reclamações frequentes sobre a qualidade da alimentação no R.U. A indignação cresce à medida que essas preocupações são ignoradas, deixando a comunidade acadêmica desamparada.
Essa falta de diálogo entre a administração e os usuários do restaurante universitário tem gerado um clima de frustração e desconfiança. Os estudantes aguardam ansiosos por mudanças e ações concretas, na esperança de que a universidade, e a empresa responsável ouçam suas demandas e garantam uma alimentação mais digna e segura. É inaceitável que a PROAES, na pessoa do pró-reitor responsável, fique inerte ante aos ocorridos!
Em nossa próxima matéria, traremos dados sobre o número de estudantes e funcionários atendidos na UPA do Bacanga, localizada em frente à UFMA, devido a sintomas que podem estar relacionados à alimentação oferecida no restaurante universitário.
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