A expressão entre aspas no título deste post é oriunda do próprio PCdoB, que usa o centralismo democrático como prática política.
Por este conceito, as decisões partidárias são tomadas pela cúpula, com a exigência de que todos os camaradas sigam a determinação sem questionamentos, sob pena de expulsão.
O PCdoB vai usar o centralismo democrático para enquadrar interessados em disputar as eleições que não estejam dentro do interesse da cúpula, a exemplo do deputado estadual Duarte Júnior e do secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto.
Duarte pretende disputar as eleições em São Luís – e é o melhor membro da base no confronto com o favorito Eduardo Braide (PMN) – mas a cúpula já se decidiu por Rubens Pereira Júnior.
Noleto, por sua vez, pretendia concorrer em Imperatriz, mas já até desistiu do projeto, em favor do camarada deputado Marco Aurélio.
Centralizados, nem Duarte Júnior, nem Noleto deverão deixar o partido; e seguirão sob orientação do Palácio dos Leões.
Caso contrário, serão expulsos – e com a expulsão, as consequências político-eleitorais.
Por Marco Aurélio D'eça
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