Foi um verdadeiro sucesso a estréia de Paulinha Lobão no cinema. O filme “Aurora – O Encontro dos Polos”, exibido na última teça-feira (20), lotou as duas sessões de 16h30 e 21h30 no Kinoplex do Golden Shopping. Na oportunidade, a atriz estreante ainda participou de um bate-papo com o público durante uma atividade do Maranhão na Tela, que prossegue com suas atividades até o próximo dia 25 de outubro.
Com o sucesso da estreia e a participação no primeiro festival, “Aurora – O Encontro do Polos”, deve entrar na programação dos grandes festivais do país e até no exterior, assim como vai entrar na grade de programação dos cinemas.
O Filme “Aurora – O Encontro Dos Polos” é protagonizado pela atriz estreante Paulinha Lobão (Aurora, mulher mística, solidária e bela), e os atores Antônio Garcia (Feitosa, fazendeiro excêntrico e cheio de vicissitudes, marido de Aurora), Luís Mário Oliveira (Alcides, o sábio acendedor de lampiões) e Fábio Lima (Inácio, leiteiro bom e rude). Uma super produção, com locação realizada na cidade de Primeira Cruz (MA).
O enredo do filme traz a convivência com as mais extremas adversidades em ambiente único, circundado pela fé, na presença forte da igreja, tradições populares, a elite, a pobreza, a atmosfera rural, as diferenças e afinidades entre tais existências revelam o que sugere o subtítulo da obra, o encontro dos polos (riqueza e pobreza, bem e mal, vida e morte e outros antagônicos).
A fotografia e ritmo natural do lugar comungam com o roteiro dessa obra audiovisual inspirada a partir de personagens encontrados nos poemas “A morte do leiteiro”, de Carlos Drummond de Andrade, “O acendedor de lampiões”, de Jorge de Lima e “O encontro dos polos”, de Nauro Machado, este último, como pano de fundo existencial de toda a narrativa.
O filme, entre suas especificidades, tem trilha sonora original, assinada pelo irmão de Paulinha, Maestro Rênio Quintas.
Segundo o diretor de “Aurora – O Encontro dos Polos”, Luís Mário Oliveira, o Festival Maranhão na Tela é um grande estímulo à produção local e difusão da sétima arte maranhense para o mundo, formação de plateia, estímulo e trabalho para os artistas/técnicos da área, principalmente na busca pelo aprimoramento daqueles que se propõem a fazer cinema em uma região sem tradição cinematográfica. “A questão da coletividade empreendida nas produções, fator com variáveis indispensáveis para a concretização de uma obra, embrião que certamente em metamorfose está se processando para a formação de um polo de cinema produtivo e dinâmico para o nosso Estado”, ressaltou.
Por Davi Max
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