Por Jorge Vieira
Os primeiros movimentos dos concorrentes ao pleito majoritário de outubro próximo indicam que prefeito Edivaldo Holanda Júnior vem mostrando capacidade de aglutinação, já contando com o apoio declarado de oito dirigentes partidários.
A coligação que está sendo montada para a reeleição do prefeito já conta com PDT, PCdoB, PTB, PSC, PRP, PR, PTC e PRB, além da grande maioria dos vereadores na Câmara Municipal.
Além das siglas que se pronunciaram favoráveis a reeleição do prefeito, as conversações prosseguem e novas legendas deverão ser incorporadas a aliança que está se formando para que Edivaldo possa dar continuidade aos trabalhos que estão sendo desenvolvidos.
Enquanto o palanque do prefeito começa tomar corpo, seus adversários ainda patinam e não conseguem sequer se firmarem dentro de seus próprios domínios. A deputada Eliziane Gama, por exemplo, ainda anão definiu se será candidata pela REDE ou se por outra legenda. Até o momento, conta com apoio apenas do PP, do enrolado Waldir Maranhão.
Os pré-candidatos João Castelo e Neto Evangelista estão atrasados. Enquanto os tucanos não definirem que será seu representante, nenhum dos dois políticos se sente seguro para articular coligação, por não possuir a garantia de que será candidato. Castelo diz que tem a garantia da direção nacional, mas não faz nenhum gesto de quem realmente quer disputar a eleição. Já Neto espera Castelo se definir.
O deputado Bira do Pindaré, político sério e que poderá engrossar o caldo por conta de suas posições e pelo desempenho como parlamentar, é outro que não sabe se terá o PSB ao seu lado. Enquanto o senador Roberto Rocha não decidir se será ou candidato, Bira continuará imobilizado.
Lançada pré-candidata pelo PP e posteriormente pelo PV, a vereadora Rose Sales, ex-PCdoB, parece ter desistido do projeto de disputar a Prefeitura de São Luís, pois não fez qualquer movimento ou procurou partidos para discutir possibilidade de aliança.
Rose se filiou ao Partido Progressista com a promessa de que seria a candidata, mas diante do recuo do presidente da legenda, Waldir Maranhão, transferiu a filiação para o PV com a mesma promessa, mas após a festa de sua chegada submergiu e nunca mais se manifestou sobre candidatura.
Enquanto seus concorrentes não conseguem sequer se firmarem como candidatos, Edivaldo já conta com um exército de partidos e o apoio do Palácio dos Leões para dar a largada de sua campanha pela permanência no mandato, que tem desenvolvido com transparência e lealdade à população de São Luís.
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