Ação é promovida pelo Ministério da Educação em parceria com instituições de ensino de todo país
SÃO LUÍS – A Universidade Federal do Maranhão iniciou o Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Aedes aegypti, com distribuição de panfletos informativos sobre o mosquito, na entrada da instituição e em comunidades do entorno da instituição. O objetivo da mobilização é sensibilizar as escolas, institutos federais, servidores, professores, alunos e pais de alunos, para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
Uma das ações do dia, no bairro da Vila Embratel, contou com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais que uniram forças para fortalecer a importância do combate ao mosquito. A ministra da Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, esteve na ação e destacou o fator educação como ponto fundamental para o sucesso da mobilização nacional. “Precisamos nos educar contra o mosquito. Cada um de nós pode se tornar um agente educador e levar informação para um vizinho, um parente, para as pessoas que ainda não sabem do risco que o mosquito carrega. Devemos fortalecer a campanha Zika Zero”, ressaltou a ministra.
A prevenção é a melhor alternativa contra o Aedes aegypti e a mobilização das instituições de ensino faz a diferença no combate ao mosquito. A intenção é que jovens e crianças tornem-se vetores de informação em seus lares e no bairro ondem moram, como é caso de Júlia França, de 10 anos, estudante da Escolinha Nossa Senhora de Fátima, na Vila Embratel, que já contraiu o zika vírus e agora toma os devidos cuidados para que outras pessoas não sofram da mesma doença. “Na escola eu aprendi, que não devemos deixar água acumulada. As garrafas devem ser viradas para baixo e devemos sempre fechar a cisterna da nossa casa, assim evita que o mosquito nasça”, disse a estudante.
A reitora Nair Portela frisou o empenho da universidade em desenvolver ações que ultrapassem os muros da instituição, na busca por resultados que melhorem a vida da sociedade. “A UFMA está participando ativamente desse grande movimento, desse enfrentamento nacional contra o mosquito Aedes aeygpti. Pois, sabemos que quando chegamos aos bairros e às escolas, temos mais chances de informar às pessoas e de transformá-las nos vetores de conscientização”, pontou a reitora.
Ao longo do dia, foram desenvolvidas atividades específicas de enfrentamento ao mosquito. O Centro Integrado Rio Anil (Cintra), recebeu professores, alunos e técnicos administrativos da UFMA que distribuíram panfletos informativos na escola; durante a tarde, no Centro de Ciências Sociais (CCSo), no Centro Ciências Exatas e Tecnológica (CCET), no Centro Pedagógico Paulo Freire e no Restaurante Universitário, foram montadas estruturas para exibição de vídeos educativos contra o Aedes aegypti.
Saiba mais
A mobilização de hoje dá prosseguimento às ações estabelecidas pelo Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, firmado no início do mês entre o Ministério da Educação e instituições de ensino públicas e privadas de todo Brasil. Os dias 26 de fevereiro e 4 de março já estão definidos como as próximas datas de intervenção nacional, com ações de combate aos focos do mosquito.
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