Prefeitura entrega aparelhos auditivos para estudantes da rede pública
Vinicius Bogea
vinibogea@globo.com
Da Redação, Agência São Luís
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Da Redação, Agência São Luís
A Prefeitura de São Luís, através da Secretaria de Saúde (Semus), entregou nesta quinta-feira (passada) aparelhos auditivos de frequência modulada a alunos da rede pública de ensino. A entrega ocorreu na sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e contou com a participação da titular da pasta da Saúde, Helena Duailibe, e de várias autoridades, além das famílias dos beneficiários.
Na ocasião, a secretária Helena Duailibe ressaltou que a ação de alcance social está inserida na política de governo do prefeito Edivaldo para garantir a melhoria da qualidade de vida da população e amplo acesso à educação. "Uma significativa parcela da população tem sido beneficiada com o Programa de Órtese e Prótese e, neste caso, estamos favorecendo a acessibilidade de crianças e jovens com deficiência auditiva, dando a elas condições de terem melhor aproveitamento escolar", afirmou a secretária.
Os aparelhos auditivos de frequência modulada foram adquiridos através do programa de Órtese e Prótese da Semus, em parceria com o Ministério da Saúde, e os pacientes contemplados são assistidos pela Apae. No total, foram entregues 15 aparelhos de frequência modulada, cujos beneficiários estão na faixa etária de 5 a 17 anos e, apesar de possuírem deficiência auditiva, tem domínio da linguagem oral e apresentam desempenho nas habilidades de reconhecimento de fala.
A coordenadora do Programa de Atenção Auditiva da Apae, médica otorrinolaringologista Kátia Ricci Lobão, disse que os aparelhos vão criar condições de inclusão social. "Esse aparelho auditivo funciona como um amplificador, que faz com que o som e volume sejam aumentados para estimular as células sensoriais e chegar ao cérebro. Esse recurso tecnológico vai facilitar a comunicação e interação de deficientes auditivos com professores, colegas e familiares, e ajudá-los a desenvolver mais rapidamente as competências sociais e a linguagem oral", comentou.
Para a dona de casa, Eleide Braga, mãe de Wilken Oliveira de nove anos, que é deficiente auditivo desde os dois anos, o equipamento vai melhorar a qualidade de vida do menino. "Meu filho está ansioso para usar o aparelho, principalmente na escola. Primeiro vamos passar por um treinamento sobre o uso, e depois tudo será bem melhor, tenho certeza", disse.
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